PIS pode ser pago só para quem ganha o piso
Como forma de compensar eventual perda fiscal se não conseguir aprovar a reforma da Previdência, o governo estuda restringir o pagamento do abono salarial do PIS, segundo informações da agência Reuters.
Uma das propostas sobre a mesa seria a manutenção do abono apenas para quem recebe um salário mínimo, o que poderia gerar economia de cerca de R$ 20 bilhões em um ano. Pelas regras atuais, ganha o abono o trabalhador que teve remuneração mensal média de até dois salários mínimos no ano anterior.
O abono equivale a um valor de, no máximo, um salário mínimo ao ano.
Medidas nesse sentido dariam fôlego de curto prazo, mas não diminuiriam a necessidade de mudanças estruturais nas regras para as aposentadorias.
As discussões sobre esforços adicionais para equacionar o desequilíbrio nas contas públicas têm ganhado força diante do impasse na reforma da Previdência.
O governo enfrenta dificuldades políticas para conse- guir passar o tema no Congresso Nacional, tanto pela aproximação do ano eleitoral de 2018 quanto pelo desgaste político após Temer ter negociado com a base para segurar denúncias contra ele. Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que não há decisão concreta sobre a estratégia para votação do texto e que o governo segue empenhado em conversas com lideranças parlamentares para aprovação das alterações ainda neste ano.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos vice-líderes do governo na Câmara, disse que a base governista vai apresentar uma emenda substitutiva para a reforma.
FONTE: Agora São Paulo (Edição 09/11/2017)
Uma das propostas sobre a mesa seria a manutenção do abono apenas para quem recebe um salário mínimo, o que poderia gerar economia de cerca de R$ 20 bilhões em um ano. Pelas regras atuais, ganha o abono o trabalhador que teve remuneração mensal média de até dois salários mínimos no ano anterior.
O abono equivale a um valor de, no máximo, um salário mínimo ao ano.
Medidas nesse sentido dariam fôlego de curto prazo, mas não diminuiriam a necessidade de mudanças estruturais nas regras para as aposentadorias.
As discussões sobre esforços adicionais para equacionar o desequilíbrio nas contas públicas têm ganhado força diante do impasse na reforma da Previdência.
O governo enfrenta dificuldades políticas para conse- guir passar o tema no Congresso Nacional, tanto pela aproximação do ano eleitoral de 2018 quanto pelo desgaste político após Temer ter negociado com a base para segurar denúncias contra ele. Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que não há decisão concreta sobre a estratégia para votação do texto e que o governo segue empenhado em conversas com lideranças parlamentares para aprovação das alterações ainda neste ano.
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), um dos vice-líderes do governo na Câmara, disse que a base governista vai apresentar uma emenda substitutiva para a reforma.
FONTE: Agora São Paulo (Edição 09/11/2017)
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